quarta-feira, 25 de julho de 2007

A Natureza Forma o Homem

Quando a natureza quer provar um homem,
E experimentá-lo.
Quando a natureza quer formar um homem
para desempenhar um papel mais nobre;
Quando se empenha de todo o coração
Para criar um homem tão grande e tão digno
Que todo mundo dele se orgulhe...
Observemos os seus métodos e seus meios;
Com que impiedade aperfeiçoa
Aquele que elegeu.
Como o ataca e como o fere,
E com que golpes violentos
Leva-o a moldes que apenas ela entende.
Enquanto ele clama na sua tortura e ergue as mãos suplicantes!
Como a natureza curva, mas sem destruir,
Como procura o seu bem
Como trabalha aquele que elege
Modela-o pôr todos os fins;
Pôr todas as artes os induz
A mostrar o seu esplendor.
A natureza sabe o que faz!


Quando a natureza quer fazer um homem,
Despertar um homem,
Para cumprir a vontade do futuro,
Quando procura com toda a sua arte,
E se esforça com toda a sua alma,
Para criá-lo grande e completo...
Como que astúcia o prepara,
Como o atormenta e jamais o poupa,
Como o exaspera e o aflige,
Como o faz nascer na pobreza...
Quantas vezes desaponta
Aquele que sagrou.
Com que prudência o oculta,
Como o torna obscuro,
Conquanto o seu gênio soluce de humilhado,
E seu orgulho jamais esqueça!
Manda-o lutar mais arduamente ainda.
Isola-o.
De modo que lhe cheguem apenas
As altas mensagens de Deus.
De modo a poder ensinar-lhe.
O que a Hierarquia planejou.
Conquanto ele não compreenda,
Dá-lhe paixões a dominar;
Com que impiedade o esporeia,
Com que tremendo ardor o instiga
Quando o elege cruelmente!


Quando a natureza quer dar nome a um homem,
Dar lhe fama,
E domá-lo;
Quando a natureza deseja dar-lhe brio,
Para fazer o melhor que pode...
Quando realiza a mais elevada prova,
Quando deseja um Deus ou um Rei,
Como o domina, como o restringe,
De modo que ele mal se contém
Quando ela o instiga e inspira!
Conserva-o desejando, sempre ardendo pôr um objetivo inatingível...
Castiga e lacera a sua alma.
Lança um desafio a seu espírito,
Ergue-o quando ele se aproxima:
Faz uma selva para que ele a desbrave;
Faz um deserto para que ele o tema,
E o vença se puder...
Assim faz a natureza um homem.
Então para provar sua paciência,
Atira uma montanha em seu caminho...
Põe-no num dilema
E olhando-o impediosamente:
Sobe ou morre! diz lhe ela...
Observemos o seu propósito, os seus meios!
A natureza tem um plano maravilhoso,
Pudéssemos nós entende-la...
Loucos são os que a chamaram de cega!
Quando o eleito tem os pés feridos e sangrando,
O seu espirito paira nas alturas,
E com seu alto poder rapidamente,
Abre novos caminhos magníficos;
Quando essa força divina
O desafia a cada fracasso e o seu ardor ainda é o mesmo
E o amor e a esperança ardem em presença da derrota...
A crise!
O clamor!
Que apelam pôr um líder,
Quando um povo precisa ser salvo,
É então que ele surge como um guia,
E que o seu plano a natureza mostra
E que o mundo encontra um HOMEM.

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